Nome científico: Rollinia deliciosa

Nome comum: biribá

Família botânica: Annonaceae

Características gerais do biribá
O biribazeiro é uma fruteira nativa das Antilhas, mas disseminada em outras regiões, como a Amazônia e até a Mata Atlântica. Recentemente, a Associação Brasileira de Frutas Raras  publicou pela Funep um livro sobre o biribá (KAVATI; DONADIO, 2011).

Não cultivado comercialmente, o biribá aparece nos mercados da região Norte do Brasil, sendo consumido ao natural.

Em São Paulo, foram obtidos vários tipos, alguns já propagados vegetativamente, com frutos mais lisos, pontudos, maiores, de cor amarela ou esverdeada. A polpa do fruto também varia, desde a gelatinosa, até a mais firme, mais ou menos ácida. Seu peso é muito variável, desde 250 g a mais de 1.000 g.

O fruto é composto por carpelos que, unidos, dão ao fruto um aspecto escamoso, típico das anonáceas. Usualmente, a polpa é branca, gelatinosa, translúcida, sucosa, adocicada, ou levemente ácida, variando de 40% ate 70% do peso do fruto. As sementes são numerosas, de 70 a 120 por fruto, e a casca é grossa e de coloração verde a amarela, com pontuações pretas.  O fruto é sensível e deve ser consumido maduro, mas logo após a colheita, ainda firme, pois a sua polpa fica gelatinosa em frutos mais maduros e passados, consistência que não agrada à maioria das pessoas.

Na Amazônia, há um tipo chamado de biribá-liso, com polpa mais doce e acidulada, saborosa. Na Flórida, EUA, foi obtida uma variedade chamada Prolific, muito produtiva e com frutos grandes, com até 1,5 kg e polpa suave e adocicada.

Sua época de produção na Amazônia é de janeiro a junho, ou até pouco antes em outras épocas do ano. Suas folhas têm valor medicinal.

 

 

fonte: http://www.todafruta.com.br/biriba/